O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a sua alta freqüencia e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepçao de sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidencia cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüencia tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organizaçao Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes em suas taxas de incidencia ajustadas por idade nos registros de câncer de base populacional de diversos continentes. Tem-se documentado também o aumento no risco de mulheres migrantes de áreas de baixo risco para áreas de risco alto. Nos Estados Unidos, a Sociedade Americana de Cancerologia indica que uma em cada 10 mulheres tem a probabilidade de desenvolver um câncer de mama durante a sua vida.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Em 1998, foram registrados 8.044 mortes decorrentes deste tipo de câncer. Dos 305.330 novos casos de câncer com previsao de serem diagnosticados em 2001, o câncer de mama será o principal a atingir a populaçao feminina, sendo responsável por 31.590 novos casos.
Sintomas
O sintoma do câncer de mama já localmente detectável ao exame físico é o aparecimento de nódulo ou caroço no seio, com ou sem irritaçao e dor no local.
Fatores de risco
As causas de câncer de mama sao ainda desconhecidas. O histórico familiar constitui o fator de risco mais importante, especialmente se o câncer ocorreu na mae ou em irma, se foi bilateral e se desenvolveu antes da menopausa. Outro fator de risco é a exposiçao a radiaçao ionizante antes dos 35 anos.
A menopausa tardia (além dos 50 anos, em média) está associada a uma maior incidencia, assim como a primeira gravidez após os 30 anos de idade. No entanto, ainda nao está comprovado se a mulher que retarda intencionalmente a gravidez para depois dos 30 anos tem maior risco de que aquelas cuja gravidez nao pôde ocorrer espontaneamente.
Continua sendo alvo de muita controvérsia o uso de contraceptivos orais no que diz respeito a sua associaçao com o câncer de mama. Aparentemente, certos subgrupos de mulheres, com destaque para as que usaram pílulas com dosagens elevadas de estrogenios ou por longo período de tempo, tem maior risco. Outro fator de risco é a ingestao regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, que gera um aumento moderado do risco de câncer de mama.
Detecçao precoce
As formas mais eficazes para detecçao precoce do câncer de mama sao o auto-exame das mamas, o exame clínico e a mamografia. As pesquisas indicam um impacto significativo do auto-exame das mamas - AEM na detecçao precoce do câncer de mama, registrando-se tumores primários menores e menor número de linfonodos axilares invadidos pelo tumor (ou por células neoplásicas) nas mulheres que fazem este exame regularmente. A sobrevida em cinco anos tem sido de 75% entre praticantes do AEM contra 57% entre as nao-praticantes. Esta vantagem na sobrevida persiste quando se ajusta por idade, método de detecçao, histórico familiar e demora na aplicaçao do tratamento.
O auto-exame das mamas
O auto-exame das mamas deve ser realizado uma vez por mes. A melhor época é uma semana após a menstruaçao. Para as mulheres que nao menstruam mais o auto-exame deve ser feito em um mesmo dia de cada mes a sua livre escolha, como por exemplo todo dia 15. As mulheres devem estar alertas para as seguintes observaçoes:
No auto-exame, as mulheres devem procurar:
Diante do Espelho:
O exame clínico das mamas
O exame clínico é feito por um profissional da saúde treinado, que faz uma avaliaçao sistematizada das mamas. A eficiencia do exame é proporcional ao grau de habilidade e experiencia do profissional para detectar qualquer anormalidade nas mamas examinadas. Ele deve ser realizado anualmente, e o médico indicará a necessidade de mamografia.
A mamografia
A mamografia é o exame radiológico dos tecidos moles das mamas e é considerado um dos mais importantes procedimentos para o rastreio do câncer ainda impalpável de mama. A sensibilidade da mamografia é alta, ainda que, na maioria dos estudos feitos, sejam registradas perdas entre 10 a 15% dos casos de câncer detectáveis ao exame físico. A sensibilidade da prova é muito menor em mulheres jovens. A mamografia, devido a sua pouca eficácia em mulheres com menos de 40 anos e mais de 70, em termos epidemiológicos e de saúde pública, nao deve ser utilizada em programas maciços, e sim ser indicada no seguimento das mulheres de alto risco ou com suspeitas de doenças mamárias.
O rastreamento do câncer de mama feito pela mamografia, com periodicidade de um a tres anos, reduz significativamente a mortalidade em mulheres de 50 a 70 anos. Nas mulheres com menos de 50 anos, existe pouca evidencia deste benefício. O Instituto Nacional de Câncer recomenda que o Exame Clínico das Mamas - ECM seja realizado a cada tres anos pelas mulheres com menos de 35 anos, a cada dois anos pelas mulheres entre 35 e 39 anos e anualmente pelas mulheres entre 40 e 49 anos. As mulheres na faixa etária entre 50 e 70 anos devem submeter-se ao exame anual ou semestralmente, sendo a mamografia indicada em casos suspeitos e de alto risco.
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